MIDIAÇÃO 2010

Começam os preparativos para a 6ª edição da Semana Acadêmica do Curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo da Unoesc SMO. Nesse ano a intenção é que os próprios acadêmicos programem, definam e divulguem, enfim... sejam responsáveis por todo planejamento e organização do evento. Pra variar, esta que vos fala está no meio da muvuca, e o que posso adiantar é que a intenção este ano é estender o evento até o sábado pela manhã, para um encerramento com Chave de Ouro (é chavão mas ta valendo).
O tema esse ano é Jornalismo e Política, assunto pertinente não somente por estarmos em ano eleitoral, mas por ser um assunto de fundamental importância para toda sociedade. E nós, como futuros jornalistas, que antes de mais nada, devemos ser agentes transformadores da sociedade, temos que enteder sobre política, e saber diferenciá-la de politicagem.
A imprensa sempre teve uma relação muito estreita com a política, isso pode ser identificado tanto na Europa, com o panfletismo ideológico da Revolução Francesa,quanto no Brasil, onde Hipólito José da Costa comanda o Correio Brasiliense (que para fugir da censura do governo era editado e impresso em Londres - Inglaterra) e ia contra os interesses do Império Português, este, em contrapartida, criou seu próprio veículo, o Gazeta do Rio de Janeiro

“É interessante notar que, no Brasil, a imprensa surge no início do século XIX, justamente quando o país ensaia os primeiros passos rumo à separação de Portugal. O jornalismo político confunde-se com a história do jornalismo brasileiro” (SEABRA e SOUZA, 2006, p. 8). A corte, recém instalada, utilizava-se de um jornal intitulado Gazeta do Rio de Janeiro para transmitir ao público as ações e tudo mais que fosse de interessante para governo Português que ali se instalava. Apesar de não assumir, a Gazeta do Rio de Janeiro era um jornal oficial, que não tinha por objetivo tecer críticas e nem retratar a realidade local.

Partindo para uma realidade mais próxima, a estreita relação entre o jornalismo e a política está evidenciada no fato de que a maioria dos diretores dos veículos de comunicação são ligados a alguma instituição partidária, e acabam por refletir isso mesmo nas entrelinhas de suas páginas/programação.
Para quem quer esclarecer mais dúvidas sobre o tema, fique atento a divulgação de notícias sobre a MIDIAÇÃO 2010, em qualquer horário, neste mesmo blog.

Abraço!

Por Gabriele Welter

Por que as colunas?

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Por:Marlise Vendruscolo
Estudante de Jornalismo - Unoesc São Miguel

Vez ou outra, vemos reclamações sobre as colunas dos jornais. Colunas são espaços privados onde é permitido ao colunista (pessoa que escreve) argumentar sobre temas gerais, fazer comentários e interpretar fatos. Tudo isso em textos curtos e com liberdade de expressão. Geralmente é abordado um ponto de vista diferenciado de algum fato, carregado de opinião própria.Trata-se de um espaço diferente dos editorias, que são lugares onde o veiculo emite opinião sobre determinado fato.

Em certas ocasiões o colunista precisa ter mais atenção que todo o resto do jornal.Para os leitores, ele se torna o foco daquela edição.Tanto que no jornal do Rio de Janeiro, o Correio da Manhã - que existiu há tempos - possuia nenhuma coluna, provavelmente para evitar essa situação.

Mas enfim, porque as colunas? Por que existem colunas que são ótimas para a formação de opinião sobre os mais diversos temas. E outras possuem pilulas de informação, pois no mundo em que vivemos, informações curtas e ainda recheadas com opinião valem a pena. Porém precisamos aprender a selecionar colunas e colunas para não se perder em opiniões sem conteúdo e que so servem para promover o colunista. Fica na escolha de cada um o que quer ler, ouvir, ver e acessar pra ter um conhecimento a mais por meio delas. Está aí, no final da postagem, uma dica interessante sobre uma boa coluna (na minha opinião). Boa leitura! Clique aqui.

Expocom 2010 - Vitrine de Oportunidades

Expocom 2010 - Vitrine de Oportunidades

Oportunidades. Não devemos apenas esperá-las, mas criá-las. Mas o bom da coisa é aproveitá-las. Essa frase vai ao encontro de um mínimo de experiência acadêmica, tanto em sala de aula quanto fora dela. Para quem há três anos se aventurou em uma viagem acadêmica para um evento de Comunicação, sem saber do que se tratava exatamente, posso afirmar que oportunidades surgem assim, aparentemente do nada, e podem render muito.
A princípio o que era pra ser uma viagem de conhecimento (no sentido visitar), tornou-se uma viagem de aprendizado, que incentivou mais acadêmicos a participarem nos anos seguintes. De experiências boas, até aquelas não muito agradáveis, os acadêmicos de Jornalismo da Unoesc de São Miguel do Oeste vêm disputando oportunidades na produção científica (até pouco tempo desconhecida). Na disputa, o que mais entusiasma é saber que, apesar do distanciamento geográfico e da limitação tecnológica temos tanta capacidade de nos destacar quanto os que estudam em grandes centros. O Intercom/Expocom é uma vitrine de oportunidades, cabe a nós fazer a escolha certa.
O segredo (que não é tão segredo assim) está em valorizar a nossa realidade e a partir dela lutar com as armas disponíveis. Na guerra em que se encontra o mercado, não importa somente ter um equipamento de ponta, se não houver habilidade para operá-lo. Ou ter dezenas de livros mofando na biblioteca, se não fizermos deles nossas maiores e melhores armas.

Prova de tudo isso é o reconhecimento e premiação de dois acadêmicos do Extremo Oeste de Santa Catarina, no Expocom Sul 2010 em Novo Hamburgo/RS. Parabéns ao Alan Castaman e ao Ricardo Torres, que arremataram o primeiro lugar nas categorias Fotografia Jornalística e Produção em Jornalismo Interpretativo, respectivamente.
Aos que ficaram, a responsabilidade de trazer mais premiação no próximo ano!

Gabriele Welter