“Não existe crise! Existe sim uma propaganda negativa e destruidora feita pelas emissoras de televisão em troca de audiência.Desligue a TV e trabalhe.Você surpreender-se-á com o seu sucesso!” Essa frase chegou ao meu conhecimento pelo Orkut , quando uma amiga minha me pediu o que eu pensava acerca.
Dizer que o receptor é “adestrado pela mídia” é ignorar a sua inteligência. As mensagens não funcionam como “balas mágicas”.O receptor não é tão passivo como se imagina.
Notícias não são propagandas.Elas são recortes da realidade.Uma verdade não absoluta.Quando um jornalista narra um fato ele vai dar sentido de acordo com a sua bagagem cultural, por mais que ele persiga a objetividade jornalística .Todo o conhecimento é perspectivo.
Falar sobre bolsas de valores, cotações, de forma a instigar a atenção do receptor sem ser sensacionalista ainda é um desafio.Mas as reportagens que trouxeram sugestões de como driblar a crise e se manter no mercado de trabalho mostram um esforço sincero do jornalismo em promover a identificação com o seu público.
Precisamos é (re) educar o nosso olhar.O jornalista precisa estar ciente de seu papel social como mediador.Ele não pode ser mais importante que a notícia. O público precisa conhecer a importância da mídia para a democracia e a comunicação, assim ele verá que notícias não são propagandas destrutivas em busca de Ibope.Nem tudo funciona como os apocalípticos vêem .
Por Karine Bender
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